Como dar apoio emocional aos seus filhos

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA), lidar com as emoções é uma das principais causas de transtornos mentais em crianças.

Nos EUA, 1 em cada 6 crianças entre 6 e 8 anos tem um transtorno mental/comportamental ou de desenvolvimento!

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A maioria desses problemas advém das lacunas na criação dos filhos. E hoje, com esses desafios crescentes, o apoio social, emocional e familiar é fundamental para melhorar as condições de saúde mental das nossas jovens gerações.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais os pais podem dar apoio emocional aos seus filhos:

1. Empatia

Crescer é um processo complexo, com inúmeras fases de turbulência física, mental e emocional. Como pais, precisamos entender os sentimentos dos nossos filhos antes de rotular seu comportamento como arrogância, rebeldia ou birra.

Em qualquer situação, devemos ouvir as crianças e confiar em suas palavras/compromissos para construir um relacionamento forte. As regras familiares devem ser uma extensão do acordo mútuo e do relacionamento afetuoso que compartilhamos com nossos filhos.

Conscientize seus filhos sobre os motivos válidos para expressarem suas opiniões com você. Porque este é o melhor canal para desabafar e expressar suas emoções no lugar mais seguro do mundo. Seja sempre sensível aos sentimentos da criança. E nunca considere as emoções dela menos importantes ou frívolas em nenhuma situação.

2. Apreciar e aceitar

Comece a valorizar genuinamente seu filho por tudo o que ele faz de bom. E também elogie-o por todos os seus esforços sinceros. Comemore os menores sucessos com ele. E deixe-o se sentir valorizado e amado!

Ame e aceite a criança como ela é. E não espere nada irracional dela. Crie oportunidades em que a criança se sinta bem e valorizada. E certifique-se de nunca decepcioná-la na presença de outras pessoas.

O reforço positivo também faz maravilhas para a criança. Portanto, nunca hesite em apreciar e reconhecer seus esforços como indivíduo. Consolide o bom comportamento com sinais verbais e não verbais. E você notará uma redução nos casos de comportamento indesejado ao longo do tempo.

3. Trabalhe na criação de segurança emocional

Esteja ao lado da criança em momentos de angústia e infelicidade e crie um relacionamento seguro para desabafar. A criança nunca deve se sentir inibida de compartilhar seus sentimentos com você, pois isso ajudará a regular suas emoções da melhor maneira possível.

Crianças que não se sentem emocionalmente seguras em casa acabam se conectando com pessoas indesejadas. E também correm o risco de cair na armadilha de elementos antissociais ou comportamentos indesejados nas fases críticas da adolescência. Para a criança, segurança emocional significa ser capaz de comunicar qualquer tipo de sentimento aos pais. Crie um ambiente onde haja aceitação para todas as emoções. E ouça a criança pacientemente como um amigo e um benfeitor.

Lembre-se de que seu filho nunca deve reprimir suas emoções, pois isso levará a uma nova série de distúrbios emocionais em uma fase posterior da vida.

4. Sua força emocional é igualmente importante:

Antes de regular e gerenciar as emoções do seu filho como pai, é importante verificar as suas próprias emoções como indivíduo. Ensine-o a se comportar e reagir a situações com maturidade. E pratique o mesmo na presença da criança. Seja um modelo e demonstre o comportamento esperado da melhor maneira possível.

Suas próprias emoções podem ser um obstáculo para seu filho. E lembre-se: se você não conseguir administrá-las de forma eficaz como adulto, seu filho nunca se sentirá emocionalmente estável. Nossas ações têm um impacto profundo em nossos filhos. Portanto, devemos trabalhar nossa própria inteligência emocional antes de tentar criar filhos emocionalmente estáveis.

5. Elimine as barreiras à segurança emocional

A falta de força emocional em casa é uma das maiores culpadas da instabilidade emocional. Como pais, precisamos desenvolver resiliência em nossos filhos. E torná-los fortes para enfrentar os imprevistos da vida. Temos que ensiná-los a seguir em frente quando as coisas não estão tão boas. Porque esta é a única maneira de incutir valores que, eventualmente, levem ao sucesso na vida.

No final, precisamos reconhecer que a vida não pode ser tranquila o tempo todo. E a arte de viver consiste principalmente em lidar com os próprios sentimentos. E com as emoções em dias turbulentos e acontecimentos desagradáveis.

6. Dê aos seus filhos a oportunidade de resolver problemas

Muitos pais intervêm nos assuntos dos filhos quando os veem em dificuldades. Essa atitude superprotetora começa com um processo de "alimentação na boca" para eles, mas os priva da oportunidade de buscar soluções para seus próprios problemas. Nossos filhos são muito capazes de pensar por si mesmos. E a infância é o momento ideal para permitir que esse fluxo construtivo de pensamentos crie neles uma abordagem voltada para a resolução de problemas.

Evite guiar as crianças diretamente para soluções que parecem corretas para você. Deixe que elas descubram o que funciona melhor para elas em qualquer situação da vida. Essas estratégias fazem parte da metodologia da escola online, onde os professores facilitam o processo de aprendizagem e não fornecem soluções prontas.

Além disso, também é importante permitir que a criança expresse suas emoções. Essas reações naturais nunca devem ser interrompidas/reprimidas só porque parecem desagradáveis ​​em alguns momentos.

7. Nunca conte com a empatia do seu filho para obter apoio emocional

Isso parece abrupto, mas é extremamente importante em muitos casos ao nosso redor. Às vezes, os pais costumam reclamar e buscar soluções nos filhos. Esses casos podem ser de relacionamentos ruins, problemas conjugais e até mesmo outros distúrbios, como finanças ou saúde. Precisamos entender que todo esse caos perturba o estado de espírito da criança. Porque ela não foi criada para ser a solucionadora de problemas dos pais em nenhum momento.

Esteja sempre atento às suas ações e palavras com as crianças. E seja um cuidador sem esperar apoio moral delas.

Considerações finais:

Criar filhos emocionalmente estáveis ​​é um processo complexo, porém imperativo. Exige a inteligência emocional dos pais e um ambiente familiar positivo. Espero que essas dicas tenham ajudado você a assumir melhor essa responsabilidade.

Então, vá em frente e use esse conhecimento para criar seus filhos resilientes, emocionalmente estáveis ​​e felizes!

Obrigado pela leitura